sábado, 1 de maio de 2010

A casa dos sonhos: proteja-se na reforma!



















Ou você caiu em histórias como a do pedreiro que nunca termina a obra ou conhece alguém que já caiu, certo?

Para fugir desse tipo de aborrecimento e evitar gastos extras na hora de reformar a casa, preste atenção nessas dicas.


O profissional
A escolha do profissional é o primeiro passo. A opção deve ser por alguém com formação técnica ou especialização.
Aquele “faz-tudo” que você conhece pode não ser tão confiável. Esta mão-de-obra é a mais barata, porém não é a mais confiável. As consequências dessa escolha podem ser mais gastos para refazer o serviço e para a compra de outros materiais.

Forma de pagamento
O valor costuma ser cobrado de acordo com o tamanho da reforma. Isto porque o serviço cobrado por hora ou dia é mais caro.

Neste último caso, os profissionais podem ser ainda mais espertos do que você pensa. Eles demoram um bom tempo para realizar o serviço, alegando estarem sem material ou esperando, por exemplo, a parede secar, e acabam por ganhar mais com isso.

O pagamento deve ser combinado de acordo com cada tarefa cumprida. Depois de pintar a parede, por exemplo, pague o valor combinado para este serviço. Acompanhe todos os passos para ver se o trabalho está sendo bem feito.

Dicas para não ser enganado
Antes de começar a obra, faça o orçamento com cada profissional que você conhece. Mas escolher o mais barato pode não significar economia na construção da sua casa . Muitas vezes, vale a pena pagar mais para ter o seu sonho ou necessidades realizadas sem tantas dores de cabeça. Para não ser enganado, veja algumas dicas.

- Exija o uso de boa técnica (segurança, limpeza, cumprimento de prazos);
- Solicite informações claras e corretas dos serviços e execução da obra;
- Se não concordar, recuse as mudanças nas obras;
- Se o material tiver problemas, procure a loja e o fabricante em até 90 dias depois da compra.

Faça contrato
Imagine começar a obra, pagar metade do valor destinado ao serviço e o profissional sumir. Uma boa forma de ter os direitos de consumidor garantidos, neste caso, é assinar um contrato com o autônomo. Veja-o como um prestador de serviços e, se a obra não for adequada, reclame nas associações de defesa do consumidor ou, até mesmo, na Justiça.

Mas o contrato não deve ser feito de qualquer maneira, ou então não terá validade. Existe um modelo no site da Pro Teste (www.proteste.org.br) que pode ser seguido. Apesar disso, saiba os itens que sempre deve conter um contrato:
- Nome, RG e endereço do profissional e do consumidor;
- Tipo de serviço e em que endereço será feito;
- Valor da mão-de-obra;
- Valor dos materiais e equipamentos incluídos no preço;
- Especificação do material e responsabilidade pela sua aquisição;
- Condições e formas de pagamento;
- Datas de início e término do serviço;
- Prazo e termos de garantia contratual;
- Assinatura de ambas as partes e de duas testemunhas.

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